Entrevista com o autor: Claudio Ortman

Hey leitores, tudo bem?
Hoje trarei mais uma entrevista que eu adorei ler depois de pronta.
O nome do entrevistado de hoje é o Claudio Ortman, ele é Mineiro, nasceu em Juiz de Fora, mas seu coração é completamente carioca, pois desde um ano de idade ele mora aqui no Rio de Janeiro. 
Iniciou sua carreira em um estágio como jornalista, passou pela, antiga, TV Tupi e Jornal do Brasil. Ingressou em propaganda e após mais de 30 anos batendo nas mesmas teclas da máquina de escrever e computadores de agências publicitárias descrevendo diversos produtos, ele resolveu conta suas próprias crônicas e assim nasceu o livro de crônicas "Na vida, nem tudo é passageiro".
A resenha desse livro eu já trouxe aqui, para ler ou relembrar, clica aqui


ENTREVISTA:

1- Qual é a sua inspiração na hora de escrever?
R: Naturalmente, tenho que estar predisposto a escrever. Sinto algo visceral, como se tivesse necessidade de botar pra fora, algo que está me incomodando. Meus escritos nascem de um certo inconformismo. É como se fosse “um parto”, quando percebo as primeiras contrações e sinto que a hora do nascimento está se aproximando. E como se dizia em propaganda: escrever é 10% inspiração, 90% transpiração.

2- Quais são seus autores favoritos? R: Luís Fernando Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade e Vinicius de Moraes.

3- O que você acha de seus leitores? R: São pessoas bem humoradas, alegres, que procuram numa literatura como a que faço uma forma de suavizar a vida e os fatos nem tão amenos do cotidiano.

4- Qual foi o livro que te fez entrar no mundo da leitura?R: Todos de crônica do Veríssimo.

5- Cite três escritores nacionais e três internacionais que você admira. Que livro e
autor você acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida?
R: Luís Fernando Veríssimo, Martha Medeiros e Carlos Drummond.
George Orwell, Richard Bach e Eduardo Galeano.

6- Você tem inspiração ou ajuda de outros autores para escrever?
R: Pode parecer repetitivo, mas me inspiro muito em Veríssimo.

7- Você já se inspirou em alguma música ou banda para escrever?
R: Não.

8-Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro?
R: Não. Nenhuma. Um amigo estava lançando um livro pela Editora Kimera e eu já tinha uma boa quantidade de crônicas. Entrei em contato com a editora que pediu que eu enviasse algumas crônicas para avaliação deles. Foi o que fiz. E em alguns dias recebi um e-mail, no qual, a editora dizia ter interesse em publicar meu livro. Simples assim.

9-Como você lida com comentários negativos sobre seus livros?
R: Não ouvi ainda comentários negativos. Não que eles não existam. Mas acredito que a melhor maneira de você se aprimorar, se exigir mais , é ouvindo comentários e críticas nem sempre favoráveis. Isso te faz crescer. Aumenta sua responsabilidade com a qualidade e o teor do que se escreve.

10- Se eu fosse para uma ilha deserta eu levaria....
R: Telas, tintas e pincéis.

11- Você já se inspirou em outros autores para escrever?
R: Dentro do meu estilo, acredito que Veríssimo sempre foi uma fonte de inspiração.

12- Qual o seu livro preferido na atualidade?
R: Nenhum em especial.

13- Qual seu maior sonho como escritor?
R: Depois de lançar este primeiro livro, quero lançar o segundo, o terceiro, o quarto... e escrever uma peça teatral.

14-Como é a sensação de saber que as pessoas leem seu livro? E postam foto nas
redes sociais e comentam sobre ele com os amigos e familiares?
R: É muito bom poder compartilhar minhas histórias, minhas experiências, minhas motivações. Algumas pessoas fazem comentários nas redes sociais. Graças a Deus, estes comentários têm sido favoráveis.

15- O que te inspirou, qual foi a sua experiência ao escrever o seu livro? Como surgiu os personagens? Você se inspirou em alguma pessoa que você conhece?
R: Eu comecei minha carreira, ainda estudante de comunicação, como repórter estagiário. Trabalhei numa emissora de TV e no, também saudoso, Jornal do Brasil. Depois disso, fui para propaganda onde, durante uns 30 anos, atuei como redator publicitário em diversas agências do Rio e de outros Estados. Desde criança gostava de escrever. Adorava as aulas de português e quando havia redação para fazer. Este gosto pela escrita conduziu minha vida. Escrevia, eventualmente, poesias e crônicas. Ao mesmo tempo, embora gostasse tanto de escrever, desenvolvi um carinho muito especial pelas artes plásticas. Então, normalmente, trabalhava durante o dia em alguma agência de propaganda e, à noite, quando chegava em casa, gostava de pintar meus quadros, fazer camisetas pintadas a mão, gravatas pintadas a mão, bolsas femininas , etc. Agora, mais recentemente, sentindo que o mercado publicitário já não comportava jovens com mais de 60 anos, como era o meu caso, resolvi comprar um táxi para cuidar da sobrevivência. De início, nos primeiros dias, nas primeiras semanas, achei que não ia aguentar. A atividade é muito mecânica. “Me leva pra tal rua, me leva pra tal lugar, me leva pra lá, me leva pra acolá”. E comecei a pensar como fazer para tornar a atividade mais agradável, criativa, já que sempre trabalhei com criatividade. E percebi que os passageiros deveriam ter histórias interessantes pra contar. Usei minha experiência pregressa de repórter com a intimidade que tinha com a escrita publicitária para tentar extrair depoimentos de quem entrava no táxi. Quem era de silêncio, eu respeitava. Mas sempre tentava puxar assunto, provocava alguns deles para falar. E, na medida, em que ia ouvindo narrativas interessantes, registrava na cabeça e, ao chegar em casa, tratava de transcrever para o computador já dando forma de crônicas. E assim foi. Uma crônica, duas crônicas, três, quatro, vinte, quarenta...e nasceu o primeiro livro. Tenho material, hoje em dia, para mais uns 3 livros de crônicas pelo menos. E procuro escrever com certa regularidade.
Desde criança gostava de escrever. Adorava as aulas de português e quando havia redação para fazer. Este gosto pela escrita conduziu minha vida.
Escrevia, eventualmente, poesias e crônicas.
Ao mesmo tempo, embora gostasse tanto de escrever, desenvolvi um carinho muito especial pelas artes plásticas. Então, normalmente, trabalhava durante o dia em alguma agência de propaganda e, à noite, quando chegava em casa, gostava de pintar meus quadros, fazer camisetas pintadas a mão, gravatas pintadas a mão, bolsas femininas , etc.
Agora, mais recentemente, sentindo que o mercado publicitário já não comportava jovens com mais de 60 anos, como era o meu caso, resolvi comprar um táxi para cuidar da sobrevivência.
De início, nos primeiros dias, nas primeiras semanas, achei que não ia aguentar. A atividade é muito mecânica.
“Me leva pra tal rua, me leva pra tal lugar, me leva pra lá, me leva pra acolá”.
E comecei a pensar como fazer para tornar a atividade mais agradável, criativa, já que sempre trabalhei com criatividade.
E percebi que os passageiros deveriam ter histórias interessantes pra contar. Usei minha experiência pregressa de repórter com a intimidade que tinha com a escrita publicitária para tentar extrair depoimentos de quem entrava no táxi.
Quem era de silêncio, eu respeitava. Mas sempre tentava puxar assunto, provocava alguns deles para falar. E, na medida, em que ia ouvindo narrativas interessantes, registrava na cabeça e, ao chegar em casa, tratava de transcrever para o computador já dando forma de crônicas.
E assim foi. Uma crônica, duas crônicas, três, quatro, vinte, quarenta...e nasceu o primeiro livro. Tenho material, hoje em dia, para mais uns 3 livros de crônicas pelo menos. E procuro escrever com certa regularidade.

Muito obrigada novamente Claudio Ortman, você deseja falar mais alguma coisa para os leitores do Ler, Viajar e Amar?
R: Agradecer a todos que estiveram nestes dois anos no meu táxi e a quem não esteve, mas que agora pode viajar nas páginas do meu livro Na vida, nem tudo é passageiro.


Ping-Pong
Comida preferida: Massas
Esporte Favorito: Para assistir, Futebol. Para praticar, caminhadas diárias
Livro favorito:  Ed Mort, de Veríssimo.
Bebida preferida para relaxar: Água
Complete a frase: Caráter é... R: Essencial


É isso galerinha, espero que vocês tenham curtido, porque eu curti muito.
Para adquirir
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